segunda-feira, 28 de março de 2011

Continuação dos 21 dias da minha vida



Descrever esta viagem é uma tarefa um tanto complicada. Digo isto porque tudo o que aconteceu ali envolveu sentimentos e emoções. Foi tudo muito intenso, cada passeio, cada trabalho voluntário, cada visita, cada atividade, tudo.
Visitar a Hillary Clinton, tirar foto com ela, foi o de menos (não menosprezando a importância da Secretária de Estado Norte-Americana). A emoção de visitar um asilo, fazer apresentações sobre o Brasil e ver que aquelas pessoas estavam realmente interessadas e curiosas sobre o seu país é indescritível. A emoção de conhecer um “Food Bank” ou “Banco de alimentos” e poder ajudá-los a ajudar as pessoas que necessitam é indescritível. A emoção de patinar no gelo pela primeira vez, levar muitos tombos, levantar e cair de novo é incrível. A emoção de conhecer a sede da Microsoft, a sala do futuro, de conhecer a história de brasileiros que têm cargos importantes dentro daquela empresa é incrível. A emoção de conhecer o sistema educacional dos EUA e conhecer diversas escolas de ensino médio e de poder assistir aulas lá, inclusive na escola que a filha do Bill Gates estuda é realmente intensa. A emoção de poder assistir a um jogo de basquete igualzinho aos dos filmes de Hollywood é incrível. A emoção de simplesmente estar na cidade onde surgiu a primeira “Starbucks” e a Terra do Nirvana, Alice in Chains, etc. é indescritível.
Mas o mais emocionante mesmo foi conhecer pessoas incríveis e que se importam realmente com um mundo melhor, tanto brasileiros quanto norte-americanos; conhecer pessoas que cederam seus lares para nos hospedar e nos deram a oportunidade de conhecer melhor a cultura e o dia-a-dia deles, viver realmente por 12 dias como uma família norte-americana vive.
Sou eternamente grata a todas as pessoas que fizeram tudo isso tornar-se real e que me deram todo o suporte para aproveitar ao máximo este intercâmbio. Muitíssimo obrigada a todos vocês por terem me dado uma nova família, a Família Jovens Embaixadores.

Por: Bárbara César

sexta-feira, 18 de março de 2011

O dialeto Maranhês



Quem foi que disse que maranhense não tem sotaque? Discordo plenamente! Acho engraçado o povo daqui dizer coisas deste tipo. Primeiro porque não existe parâmetro para dizer se alguém tem sotaque ou não, já que não existe um “sotaque neutro” com o qual possamos comparar todas as outras formas de falar e ver qual é a “menos carregada”. Aí sempre vem um maranhense e pergunta: “Então como é o meu sotaque? Me imita aí!”
Vejamos agora uma historinha exemplificando as minhas afirmações de que maranhenses também falam de um jeito que só eles falam:
Joãozinho estava assistindo aula no IFMA, porém esta estava AZIADONA, então ele resolveu dar uma volta no pátio e GAZEAR aula... de repente bateu aquela fome, sim ele estava BROCADO! Por isso resolveu ir até a cantina da tia Nanã MATAR A BROCA. Ao chegar lá, vai até o caixa e profere estas palavras: “Esse...esse... ME VEJA um MIXTO* (sim, as pessoas insistem em dizer que esta é a grafia correta – não é porque você fala chiando que a palavra se escreve da forma como você fala, ficaadica) e um suco de bãnana (leia-se BAN NA NA)”. Satisfeito com sua alimentação, Joãozinho diz para a atendente: “Huum, marré muito goxtoso!”
Saindo da cantina da tia, a professora vê Joãozinho fora da sala de aula e grita: “PIQUENOO EU vou TE DÁ-LHE (ou seria DALE?) UM BOGUE, me diz o que tu tá fazendo fora de sala? E SEM FARDA!” Desesperado, nosso querido herói pensa em dar um RASPA ou uma VOADEIRA na professora e sair correndo, mas pensa melhor e vê que não seria bem sucedido, portanto desiste. Vencido e derrotado, depois de inúmeras súplicas à professora para que esta não lhe desse uma BISCA, volta à sala de aula e ouve murmúrios dos colegas dizendo: “ÉGUAA, DOIDO! TU VIU AÍ? Esse BIXO é GALUDÃO!”; “HE-HEIN...”
Continua a aula e diante das indagações da professora, observa-se logo uma inquietação entre os alunos...
“Ei, MERMÃ, passa a PESCA aí, eu tô numa COÍRA!”
“MULHÉ, eu vou LOGO fazer meu DEVER, depois eu te DIGO as RÉSPÓXTAS.” *
“HUUUM (pronunciado de uma forma peculiar que só quem vive aqui sabe), MAS tu é toda AZIADA!”
“TE LASCAR!”
Simultaneamente a isto, outros alunos conversam:
“Ê FULÊRO, pega minha borracha BEM AÍ!”
“JÁJÁ! Tá RALADA essa aula, né doido...”
“ELASSS, eu to achando VARADA!”
“QUI, MISÉRA... acho que eu vou É GAZEAR aula...”
“A professora vai TE LARGAR um BICUDO, segue o exemplo DE Joãozinho pra ti ver...”
“Ahn-ahn, Joãozinho é QUALIRA, sabe nem GAZEAR! Tem que dizer que vai beber água e ir direto pra PARADA pegar o BUSÃO!”
“IHH, Ó! Por falar em dinheiro, esqueci o meu! Me empresta dois CONTO aí?!”
“Eu tenho grana não, PARCEIRO!”
“HUUM, tu é muito CANHENGA, eu falo é MERMO!”
“TE LASCAR, DOIDO!” ²
THE END
*Nota: Onde aparecer um ”X”, quer dizer som de chiado, tipo SHH!
p.s. “Seu refri é COCA ou JESUS?” (Acho que isto só é dito aqui, já que só aqui tem este refrigerante...)
p.s. Eaí, mermão, tá convencido agora? =)
Obs.¹ Este é apenas o vocabulário básico, se fôssemos enumerar todo o vocabulário, vai dar muita coisa!
Obs. ² Àqueles que são maranhenses e ficaram ofendidos com o que eu escrevi, não foi a minha intenção.
Obs. ³ Acredito que não há nada que ofenda ninguém, senão não teria colocado.
Obs.³+¹ Obrigada àqueles que leram até o final.

Por: Bárbara César

quarta-feira, 9 de março de 2011

Isso é crescer?



Nunca me avisaram que para ser "adulto”, teria de fazer tantos sacrifícios. Nunca me disseram "ei, aproveita sua infância enquanto você pode!" Nunca me alertaram das tantas responsabilidades de se tornar "gente grande". Nunca me falaram que uma pessoa um dia entre nós, quando partisse faria tanta falta! E que isso doeria tanto, mas que um dia eu entenderia o porque de tudo isso, ou não. Nunca me falaram que, mesmo não sendo adulto ainda, a vida as vezes traz responsabilidades que eu devo tomar para mim mesma, querendo ou não. Nunca me perguntaram se eu queria crescer, me tornar alguém diferente. Um tanto injusto isso, não? A vida tem idas e vindas. Um dia você é criança, no outro você já tem mil e uma coisas e/ou pessoas que dependem de você. Você deve tomar decisões. Não cabe mais usar as pétalas de um girassol para decidir se bem me quer ou mal me quer. O tempo passa voando, como quem tem mais coisa para fazer do que ficar passeando entre seus cabelos ou levantando a saia da moça que vira a esquina, lá onde o vento faz a curva. Ninguém. Ninguém, nunca me disse muita coisa. Não me preparam para o que eu passei, ou melhor, para o que eu ainda passo. Não me preparam para o ontem, para o hoje, para o agora. O que fazer? Culpá-los? Sentar no chão esperando que isso passe? Parar de viver? Apenas existir? NÃO! Eu voto em levantar a cabeça, abrir a porta pra escola da vida. Seguir em frente. Acertando, errando. Não importa. Tentando. Aprendendo sozinha a passar pelas arruelas infinitas da vida que me levarão a caminhos diferentes, experiências controversas. Mas, sempre com a certeza, de que fui eu. Fui eu quem conseguiu. Fui eu quem aprendeu a lapidar esse diamante bruto, o qual chamo de vida.

Por: Bárbara César e Deuza Martins, respectivamente.

sábado, 5 de março de 2011

Os 21 dias da minha vida.



Nunca pensei que fosse colocar os pés para fora do país antes de completar 18 anos. Mas, as coisas nem sempre acontecem como se passa na nossa mente. Neste caso, agradeço por não terem ocorrido como eu imaginava, já que parecia tão distante a chance de ir para o exterior tão cedo.
Até o dia do resultado a tensão era máxima! Nervosismo e suor frio, até que anunciram o meu nome... Uau! Eu consegui! Felicidade máxima, sensação de “será que é comigo mesmo?”. A ficha custou cair, isto só veio acontecer na hora do embarque e olhe lá! Durante o tempo tortuoso de espera do grande dia, havia muita coisa a ser feita! Principalmente quando se é menor de idade! Muitos documentos a serem assinados, autenticados, autorizações de tudo quanto é tipo e até contrato com a Rede Globo! Tornamo-nos exclusivos, risos. O passaporte foi o de menos. Rapidinho a polícia federal resolveu. Quando chegou na hora da entrevista do visto bateu aquele nervosismo de novo, menos intenso um pouco, mas incomodava do mesmo jeito, enfim acabou ocorrendo tudo bem (afinal de contas, eu estava com a Embaixada dos EUA no Brasil e, acredite isto significa MUITO!). Até que eu cheguei ao aeroporto de Guarulhos e o responsável pelas autorizações disse que havia dado problema na minha, que não estava registrada por autenticidade. O desespero bateu à minha porta, mas aí nos 45 do último tempo lembrei daquela autorização do juiz que estava perdida no meio de tantas outras e aí tudo se resolveu. Finalmente, me vi num vôo internacional rumo à terra do Obama.
Mas isto era apenas o começo...
{continua no próximo capítulo}

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um dia me perguntaram se as nuvens eram de algodão...


"Um dia me perguntaram se as nuvens eram de algodão..."
Ô vontade de ser criança novamente, não ter que tomar as dores do coração... adormecer sem outra preocupação, senão a de não saber como consertar o braço da boneca quebrada ou não saber o que pedir para o papai Noelno natal. Ah, como era bom acreditar que ele existia e se decepcionar tremendamente ao descobrir, através daquele primo mais velho e estraga prazer, que na verdade são nossos pais que fazem isso e o bom velinho só existe na nossa cabeça e nos filmes, e esta ser nossa maior decepção da vida toda.
Gostaria de ter aproveitado melhor a minha infância, os meus avós, ter vivido cada época no seu tempo. Começo a acreditar no que me disseram uma vez: "Você não vive o seu tempo, vive além dele!" Será que isso é ruim? Será que vou me arrepender mais tarde, como me arrependo de não ter brincado quando era tempo de brincar? Ou será que é melhor assim? Me chamaram de velha uma vez. Quantas pessoas de 17 anos você, leitor (se é que eu tenho leitores), conhece que escutam Vivaldi, Bethoven, Mozart, Caetano, Adriana Calcanhoto, etc... Não que não exista, mas é raro. Não estou dizendo que sou melhor do que ninguém, porque escuto música clássica. Acho que talvez tenha amadurecido antes da hora e por isso não aproveite certas coisas que pessoas da minha idade aproveitariam.
Bom ou ruim, é assim que funciona comigo.

lero lero.

A vida tem idas e vindas. A gente se apaixona, sofre, se apaixona de novo, sofre de novo. Até que um dia a gente parece encontrar o nosso "porto seguro" e mergulha de cabeça nesta aventura, as vezes ainda com um pé atrás por pensar na possibilidade de sofrer novamente.
Mas não tem outro jeito de ser feliz a não ser tentando ser feliz. E isso requer coragem. Coragem e força de vontade de querer ser feliz novamente. Coragem para correr o risco de sofrer mais uma vez.
E só assim a gente é feliz. Caindo e levantando e vivendo e aprendendo.
Por: Bárbara César

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

...


São quase três da manhã e eu estou acordada. Não sei exatamente o que eu estou sentindo aqui dentro. É uma coisa estranha, um aperto no coração, uma sensação de vazio...Porque estas coisas acontecem com a gente? Porque a gente não pode viver sozinho, isolado e assim não precisar sofrer?

=(

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Happy Nexa 2

Não percam!Dia 20 de fevereiro das 9hrs ás 15hrs! =)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Não sei porque, mas parece que os textos ficam melhores quando o autor tem alguma mágoa no peito. Bom, pelo menos é assim comigo.
Hoje o dia foi cheio, há histórias que devo contar somente depois de determinado acontecimento. Tentarei voltar, se a criatividade me permitir escrever a respeito dos acontecidos deste dia.
Mas, há algo que alguns de vocês devem saber. Especialmente alunos do IFMA. A DESU (aos que não sabem, é o Departamento de Ensino Superior e o local onde estão sendo - ou era para ser - realizadas as matriculas para os cursos de ensino superior) NÃO funciona. Sim, há um aviso na porta informando que o horário de funcionamento do departamento é das 14 às 21 hrs, de segunda a quinta.
Ao que me parece, esta informação está equivocada, pois compareci ao local por volta de 17 hrs de uma terça feira e advinha! Estava trancado! Ótimo! Como se eu não tivesse mais nada para fazer, voltarei amanhã (último dia de matricula).
Por: Bárbara César

sábado, 1 de janeiro de 2011

Amor saudável - minuta


Eu admito que não sou a pessoa mais experiente no quesito amor. Porém tenho minhas observações a fazer a respeito do assunto.
Amar algo não é possuir aquilo e sim conhecer, respeitar e ajudar quando for preciso. Muitos sentimentos são confundidos com o amor. Inclusive a possessão. Não é esse um tipo de relacionamento saudável. Nunca tive uma relação desse tipo e pretendo não ter. Costumo dizer a frase de um autor que desconheço no momento que diz que devemos regar nosso jardim para que as borboletas venham até nós e não correr atrás delas.
Conselho: Se você ama algo ou alguém, liberte-o. Só assim verá este alguém feliz.
P.S. não entendo as pessoas que dizem que amam os animais e os mantem em cativeiro. Isso não é amor nem aqui nem em marte.
P.S.² me refiro à todas as criaturas, não somente aos animais.

Por: Bárbara César

Aos meus eternos amores



Este blog já está lotado de reclamações sobre o nosso querido Instituto. É que a gente tem sempre mania de destacar as coisas ruins e ignorar as boas. Faz parte, né. Mas hoje eu resolvi fugir do habitual e destacar aquelas coisas boas.
Hoje quero apenas lembrar das pessoas que fizeram parte da minha história ali dentro. Não pretendo citar nomes, se o fizer é porque não deu para segurar mesmo, só a título de esclarecimento.
Foram três longos e bons anos convivendo com a turma 104/204/304 de eletrotécnica. Para as pessoas "de fora", no IFMA não tem novatos, a gente estuda com as mesmas pessoas por 3 anos, é que nem no terceiro grau. Tem apenas os chamados "calouros" que são os do primeiro ano.
Voltando ao raciocínio, alguns saíram, outros nem entraram, muitas coisas aconteceram. Coisas boas, gratificantes. Coisas não tão boas. Quem é que não lembra das aulas- principalmente práticas- do professor Arruda? Era dia de tensão naquela sala! Todo mundo nervoso, desesperado, estudando feito louco! Se não me engano eram às sextas-feiras as aulas dele. Lembro até que já chorei antes da apresentação de um trabalho. Chorei, sim! De nervosismo! Esse professor era [/Joan on] o diááábo! [/Joan off]. Mas não posso negar que foi um dos melhores professores que já tive. É o tipo de professor que te obrigaaa a ir para a aula dele sabendo! Ou vai ou vai. Quem é que não lembra da prova dele em que Túlio Maravilha (ou fofinho) tirou 11 (foi onze? rsrs) ?
E no segundo ano, quando éramos 204 e saímos da condição de calouros. Uauu, que demais! Agora a gente é "recheio"! Grande bosta! kkkk. Mas a gente era feliz assim, né? Nossa, parece que faz um tempão! Vai ver faz mesmo, já estamos em 2011 e isso foi em 2009! (não importa se ainda é o primeiro dia de 2011! Se escrevesse ontem diria "ahh, foi ano passado"...)
Foi neste mesmo ano que conheci a Junior Achievement e participei do programa Miniempresa. Foi uma experiência única e muito divertida, já que praticamente minha sala toda era parte da XaviX S.A. (nossa miniempresa). Seria somente a nossa turma se não fosse uma intrusa (rsrs) mais conhecida como Juliana de eletrônica!
No final das contas adoreiii conhecer essa intrusa e me aproximar dela. Parece que eu descobri que era possível interagir com outras turmas e perdi o medo de fazer isso. Não sei se isso ocorreu totalmente durante o segundo ano. Talvez em parte no terceiro e talvez já fosse tarde de mais para isso. Há pessoas que eu deveria ter me aproximado antes e não o fiz. Pessoas maravilhosas que perdi a oportunidade de desfrutar da companhia. Mas, isso com certeza vou levar comigo como lição de casa.
Lembro de ouvir Juliana Martins (a intrusa) dizer que achava muito legal a nossa turma e que éramos muito unidos! Me orgulhava disso. Alguns calouros até diziam que éramos "insociáveis" porque não éramos muito interagidos com eles. Também, né! Pudera! No primeiro ano éramos a única turma de calouros que estudava a tarde! Nos sentimos excluídos! Isso é uma puta falta de sem vergonhice (como diria a tia que foi atravessar a rua comigo na porta do IFMA e os carros não parávam - estávamos na faixa que deveria ser usada pelos pedestres)!
Mas isso foi no segundo ano...infelizmente no terceiro ano começaram a formar-se os famosos "grupinhos". Fato que foi trágico, já que eu não me sentia parte de nenhum grupinho. Mas depois descobri também que eu poderia fazer parte de todos os grupinhos. Que em cada um deles eu encontrava uma parte de mim. E assim fui levando.
Muitas amizades foram fortalecidas, outras infelizmente esquecidas e/ou perdidas...àqueles amigos que éram mais amigos e que hoje estão um pouco afastados...perdoem-me se foi por falha minha! Apesar de tudo acho que coisas desse tipo são inevitáveis...mais uma vez citando Vinícius de Moraes: "E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles."
Enfim, foram anos turbulentos (principalmente o terceiro com o vestibular), porém maravilhosos e deleitantes (se é que existe flexão semelhante do verbo "deleitar")! Só tenho a agradecer à companhia de TODOS vocês! Obrigada por fazerem do meu ensino médio um espaço no tempo bastante memorável!
P.S.¹ eu amo vocês! T-04 Eletrotécnica e porque não população cefetiana em geral?! s2;
P.S.² "a saudade só não mata porque tem o prazer de torturar." (autor desconhecido, frase roubada de Lina);
P.S.³ não sei se falo por todos, mas falo por mim.
P.S.³+¹ Lina e Rayssa não fiquem com ciúmes, suas ciumentas! Eu amo vocês.

Por: Bárbara César

Mais pra lá do que pra cá.


Hoje é primeiro de janeiro de 2011. Estou um pouco sensível. Passei o reveillon na praia e uma das coisas que venho percebendo e que não é novidade nenhuma, é que seres humanos necessitam de algo mais para fazer com que coisas aconteçam. Não basta a companhia das pessoas que gostamos. Tem que tem o maldito alcool. Quem foi que inventou essa droga? Muitas pessoas utilizam-na como meio de fugir da realidade. Mal sabem elas - ou talvez até sabem- que o álcool não traz mais do que desgraça! Especialmente quando se tem uma família. Digo isto porque quando se tem problemas com álcool a família toda é afetada.
"No começo a busca é pelo prazer que a bebida proporciona. Depois de um período, quando a pessoa não alcança mais o prazer anteriormente obtido, não consegue mais parar porque sempre que isso é tentado surgem os sintomas desagradáveis da abstinência, e para evitá-los a pessoa mantém o uso do álcool."
"Milhões de crianças e adolescentes convivem com algum parente alcoólatra no Brasil. As estatísticas mostram que eles estarão mais sujeitos a problemas emocionais e psiquiátricos do que a população desta faixa etária não exposta ao problema, o que de forma alguma significa que todos eles serão afetados. Na verdade 59% não desenvolvem nenhum problema. O primeiro problema que podemos citar é a baixa auto-estima e auto-imagem com conseqüentes repercussões negativas sobre o rendimento escolar e demais áreas do funcionamento mental, inclusive em testes de QI. Esses adolescentes e crianças tendem quando examinados a subestimarem suas próprias capacidades e qualidades. Outros problemas comuns em filhos e parentes de alcoólatras são persistência em mentiras, roubo, conflitos e brigas com colegas, vadiagem e problemas com o colégio."
"De acordo com um estudo, beber álcool em excesso apenas algumas vezes já é o suficiente para prejudicar a capacidade de prestar atenção, a memória e a capacidade de tomar decisões corretas. As informações são do The Guardian."
"Cerveja todos os dias pode aumentar em 20% o risco de câncer"
Mais problemas causados pelo álcool:
- Amnésias nos períodos de embriaguez;
- Inflamação no esôfago e estômago;
- Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral;
- Desidratação;
- O álcool pode atrapalhar um parto a termo;
- Pode provocar úlceras no aparelho digestivo.

Conclusão:
Mesmo sabendo de todos esses malefícios do álcool (não é novidade para ningas!), o povo insiste, o povo gosta de sofrer! É mais uma coisa que não entra na minha cabeça!

P.S.¹ àqueles que acham bonito beber porque seus amigos estão bebendo, fique ciente de que é a coisa mais ridícula que existe (se é que você já não sabe). Denota a sua falta de personalidade;
P.S.² e ainda há aqueles que se dizem idependentes, sem pensar que são totalmente dependentes do álcool;
P.S.³ todas estas informações científicas foram retiradas do Santo Google, o grande mestre.

Por: Bárbara César

O dinheiro como sustentáculo de realidades não tão reais


Dinheiro. Dinheiro. Dinheiro. Na antiguidade ele era usado somente para fazer trocas. Geralmente por comida ou armamentos. Hoje em dia ele é usado para quê? Para dar origem a mortes, assaltos, sequestros e tudo o que há de ruim na face da Terra. Do que adianta todo esse dinheiro se vamos embora desse lugar sem levar um tostão? E passamos a vida inteira ralando e juntando grana, nos privando de coisas boas e divertidas para um dia dizer: Estou rico! Paft, morri. (claro que a pessoa que morre não vai dizer "morri", foi só uma forma de representação). Adiantou de quê? Aêê, conseguimos chegar ao final da vida com muito dinheiro e agora? Vamos fazer uma viagem para o exterior, mas não vamos levar ninguém para sobrar mais dindin para gastar lá! Mas, conhecer um lugar maravilhoso de responsabilidade da mãe natureza sem ter aqueles que gostamos para compartilhar de tanta beleza? Para quê? Já dizia Vinícius de Moraes, se referindo aos amigos: "(...)Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer..."
Pode parecer hipocrisia, afinal o dinheiro sustenta, todo mundo quer um emprego bom para ter dinheiro e poder comprar coisas que nos satisfazem. Entretanto,concordo com quem diz que dinheiro não traz felicidade. Pelo menos, não a felicidade plena! Pelo que tenho notado traz mais problemas do que soluções! Me surpreendeu um pouco o que uma funcionária da minha mãe disse ontem ao ser chamada para jogar na mega sena: - Nãã, quero ficar rica não! Pra quê? Pra neguim querer me sequestrar, me matar, eu hein! Tô feliz desse jeito, ganhando meu dinherim, dá pra comer, tá bom!
Semana que vem estou embarcando numa viagem que será com certeza um "marco reinicial" na minha vida. Infelizmente não posso levar os meus amigos comigo. Não em corpo presente, apenas em pensamento. Mas dedico essa conquista a todos aqueles que sempre acreditaram que eu conseguiria e aos que não acreditaram também. Lembrarei de vocês a cada minuto durante e pós viagem. E quando chegar àqueles lugares maravilhosos, uma lágrima cairá dos meus olhos por não estarem junto a mim.
P.S. eu entendo a necessidade do dinheiro, o que não entendo é servidão do homem ao dinheiro, as pessoas o veneram e isso não entra na minha cabeça.

Por: Bárbara César

Deus tem o melhor para nós.

Dê carinho. Dê amor. Diga às pessoas que você ama que você as ama. As pessoas sentem necessidade de ouvir coisas que as vezes, no fundo, já sabem. Ou as vezes nem sabem, porque você nunca disse. É um tanto clichê, mas não deixe para amanhã aquilo que com certeza você pode fazer hoje. Uma falha impensada pode gerar muitos danos. Por vezes irreversíveis, para toda a vida.
Se você tem um filho ou uma filha, pense que uma criança não pode ficar desamparada. É um ser que acabou de chegar a este mundão travesso e precisa de orientações. Se você não tem esse afeto para dar, não tenha um filho. Isso é - com toda certeza- uma escolha sua! Um filho não vem por um acaso. A gente não tem um destino. Tudo o que nos acontece é fruto de ações anteriores nossas. Tudo é questão de escolha. Não viemos à este planeta por nada, cada um aqui tem seu objetivo. Muitas vezes inconscientemente, mas vamos atingí-lo.
Sentimos necessidade de ouvir agradecimentos, sermos contemplados, aplaudidos. As vezes não acontece e causa revolta. É ruim, é triste, é irritante ao extremo, mas nossa missão aqui na terra não é fazer o bem esperando recebê-lo de volta. Aquela velha história de "faça isso que receberás em dobro" pode até ser plausível, mas não é neste plano que receberemos. Nosso presente é muito maior, maior do que possamos imaginar e só cabe ao maior de todos os seres determiná-lo, inclusive a hora certa de recebê-lo.
Por mais que achemos que só fazemos coisas boas, devemos lembrar que somos almas pecadoras e que este estágio aqui na Terra é mais um estágio na aqui na Terra.
P.S.¹ Eu sei que várias pessoas não concordam com o que eu estou defendendo piamente aqui, mas àqueles que acreditam vai este post.
P.S.² Aos meus amigos, irmãos, pais e familiares mais próximos perdoem minha ausência (principalmente aos familiares). Perdoem se eu não digo que os amo há muito tempo. Apesar disso, é sabido que tudo o que eu conquistei e que ainda vou conquistar, não conseguiria sem vocês me apoiando. São meu alicerce, o que me dá sustentação e vontade de mudar para melhor. Obrigada por existirem na minha vida! Eu amo muito vocês!
P.S.³ Obrigada meu amor por me apoiar, sem você ao meu lado eu não teria suportado!

Por: Bárbara César