sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um dia me perguntaram se as nuvens eram de algodão...


"Um dia me perguntaram se as nuvens eram de algodão..."
Ô vontade de ser criança novamente, não ter que tomar as dores do coração... adormecer sem outra preocupação, senão a de não saber como consertar o braço da boneca quebrada ou não saber o que pedir para o papai Noelno natal. Ah, como era bom acreditar que ele existia e se decepcionar tremendamente ao descobrir, através daquele primo mais velho e estraga prazer, que na verdade são nossos pais que fazem isso e o bom velinho só existe na nossa cabeça e nos filmes, e esta ser nossa maior decepção da vida toda.
Gostaria de ter aproveitado melhor a minha infância, os meus avós, ter vivido cada época no seu tempo. Começo a acreditar no que me disseram uma vez: "Você não vive o seu tempo, vive além dele!" Será que isso é ruim? Será que vou me arrepender mais tarde, como me arrependo de não ter brincado quando era tempo de brincar? Ou será que é melhor assim? Me chamaram de velha uma vez. Quantas pessoas de 17 anos você, leitor (se é que eu tenho leitores), conhece que escutam Vivaldi, Bethoven, Mozart, Caetano, Adriana Calcanhoto, etc... Não que não exista, mas é raro. Não estou dizendo que sou melhor do que ninguém, porque escuto música clássica. Acho que talvez tenha amadurecido antes da hora e por isso não aproveite certas coisas que pessoas da minha idade aproveitariam.
Bom ou ruim, é assim que funciona comigo.

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