quarta-feira, 30 de junho de 2010

Aprender a viver


Muitas pessoas não vivem atualmente, apenas sobrevivem, pois muitas vezes esquecem o sentido de viver e acabam sendo “robotizadas”, ou ainda ignoram a possibilidade de aprender a viver.
Qual o sentido de viver? Será que as pessoas têm tempo para parar e pensar a respeito do sentido de suas vidas? Se você nunca fez isto, pare um pouco o que está fazendo agora, e pense na seguinte situação: Um trabalhador comum que é chamado “colaborador” em uma empresa multinacional e sai de casa às seis da manhã, voltando às sete horas da noite. Esta pessoa tem vários benefícios, tais como plano de saúde, auxílio maternidade, auxílio viagem, auxílio meupaimorreu, enfim... uma sorte de pontos considerados positivos na sua vida coorporativa. Será que este funcionário (ou melhor, colaborador) vai querer gastar seu “tempo precioso” pensando no que está sendo feito da sua vida? Para pensar se aquilo que ele faz é certo ou errado? A resposta é não, ele não vai. A esta altura ele já entrou nos padrões da empresa, já se encaixou, se sente satisfeito e tudo o que faz é voltado para o bem da empresa. Não tem vida própria, apenas sobrevive.
“Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender”. É o que diz um provérbio popular que se encaixa perfeitamente no exemplo anterior. Apesar disto, há quem acorde para a vida e perceba que ela não se resume a isto, que há muito mais coisa pela frente e que o destino não é somente esperar a aposentadoria para começar a fazer aquilo que lhe dá gosto. É como na Lei dos Sexagenários. De que adianta a um escravo ser liberto aos 65 anos de idade, depois de uma vida inteira de trabalho e sofrimento? Aos 65 anos de idade o escravo não tinha mais forças, já estava com inúmeros problemas de saúde e não lhe restava mais nada da vida, a não ser esperá-la acabar.
Diante dos fatos apresentados, perceba que ainda há tempo para deixar a ignorância de lado, abrir os olhos para a vida, aprender como ela deve ser vivida e mergulhar de cabeça na felicidade.
Por: Bárbara César

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil = Futebol + Carnaval (?)

Estereótipo: Modelo conceitual rígido que se aplica de forma uniforme a todos os indiviuos de uma sociedade ou grupo,apesar de seus matizes e divergencias. (Dicionário inFormal)

Com certeza todos já ouviram, pelo menos uma vez na vida, algum programa de televisão ou algum amigo/familiar/conhecido proferir as seguintes palavras: “O Brasil é o país do futebol!” ou “ o país do carnaval”.

Bom, devemos concordar que no nosso país existem muitos talentos tanto para o esporte em questão, quanto para preservar os costumes de onde vivemos. Porém, deveríamos nos sentir um tanto ofendidos e não orgulhosos quando ao perguntarmos a um turista o que ele sabe a respeito do Brasil, recebermos uma resposta relacionada ao carnaval & ao futebol.

Espere aí! É só isso mesmo que nós – brasileiros- temos a oferecer? É só isso que nós temos a mostrar ao mundo todo? Enquanto uma cidade inteira pára (que sirva de referência São Luís-MA) para assistir a um jogo de futebol da seleção brasileira no mundial e vibra a cada gol, a cada vitória ou decepciona-se a cada derrota, milhares de pessoas continuam na miséria, nossos políticos- aqueles que nós elegemos, porque vivemos num país onde o voto é obrigatório e muitas vezes votamos simplesmente para não perder o direito de fazer um concurso público ou adentrar em uma universidade federal ou estadual- continuam desviando dinheiro público em benefício próprio, sem falar na educação pública.

Por que não fazer por onde, cumprir com suas obrigações e dar uma boa educação às nossas crianças, governo brasileiro? E aí quem sabe, sermos reconhecidos lá fora, não como “o país do futebol e do samba”, mas como o país em que mais se leem livros, o país número um em educação de qualidade e, literalmente, fome zero.

p.s.:Aqueles que chegaram ao final deste post podem estar pensando que sou uma revoltada da vida, ou alguém que não suporta futebol ou carnaval. Talvez esteja certo, em partes. Porém não pude deixar de vir aqui compartilhar com um ou dois que seja, o que eu penso a respeito deste circo todo em que os palhaços somos nós mesmos: o povo brasileiro.


Por: Bárbara César

domingo, 13 de junho de 2010

EIP 2010 - How can I relax?


Ainda em 2009, algum tempo depois de ter recebido a lamentável notícia- para a minha pessoa- de que não teria sido selecionada para o programa Jovens Embaixadores, recebi a noticia de que iria fazer uma imersão n a cultura norte-americana e na língua inglesa, pela embaixada dos EUA em Brasília.
Foi minha irmã, Talita, quem me deu a notícia da immersion, pelo telefone. Naquele momento meu coração disparou, minhas mão começaram a suar frio e uma felicidade súbita invadiu todo o meu corpo. Mas ainda era o ano de 2009! A viagem ocorreria somente em 2010...
O tempo foi passando e apesar da felicidade de poder viajar para a capital do nosso país, preferi não sonhar muito alto e esquecer um pouco essa história, afinal de contas ainda faltavam mais de seis meses, e talvez fossem só boatos...quem me garantiria que realmente aconteceria? Ainda não tinha a confirmação de niguém.
Alguns meses depois, porém, recebi um email de Brasília pedindo a autorização dos meus pais para que a viagem pudesse ser realizada. -Nossa, que legal! - pensei. É óbvio que enviei a autorização o mais rápido possível.
Entre e-mails de boas vindas, confirmação de voos, divisão de grupos... nossa, eu já estava empolgadíssima! Comecei a adicionar as pessas (104 não é fácil não!) e a conhecê-las. Fizeram uma comunidade no orkut para o programa, o que nos manteve informados e nos permitiu conhecer muita gente, além do facebook, é claro!
As vezes fico pensando em como era há algum tempo atrás viver sem internet, sabe? Facilita tanto a vida das pessoas seja em pesquisas, trabalhos, entretenimento, etc. E não seria possível conhecer o pessoal do EIP (English Immersion Program) 2010 sem a internet.
Enfim, a pouquíssimo tempo atrás recebi a minha passagem aérea e foi ai que tudo começou... A minha anciedade aumentou tanto, mas tanto! É difícil esperar e olha que só faltam uns 20 dias! Mas parecem uma eternidade...
Acho que vai ser ótimo conhecer toda essa gente. Aliás, será que vai dar tempo mesmo de conhecer todo mundo? E se não der? E depois quando tudo isso acabar e voltarmos todos para as casas com aquela sensação de nostalgia, aquela sensação de que está faltando alguma coisa...de que algo está ficando para trás?!
Ainda nem os conheço, mas tenho certeza de que viveremos momentos ímpares nesses 5 dias que passaremos juntos. Momentos inesquecíveis que marcarão nossas vidas forever!


See ya soon immersioners!

Por: Bárbara César

terça-feira, 8 de junho de 2010

Cumprimentos





Bom dia, boa tarde, boa noite. Acho que qualquer pessoa educada pode e talvez deva proferir estas palavras em direção a outra(s) pessoa(s) educada(s) que responde(m) da mesma forma. Ou pelo menos costumava achar que deveria ser desta maneira.
Um belo dia andando pelo IFMA campus Monte Castelo com alguns amigos, percebi a presença do Antônio Paixão, nosso ilustre Diretor Geral. Façam com que o trabalho de vocês contribua para sermos referência na educação do nosso país, enfatizou Marise Carvalho - pró-reitora de ensino- em solenidade realizada no campus monte castelo para posse de novos servidores. Educação. Não foi o que percebemos ao passar pelo nosso Diretor Geral, quando inocentemente desejamos uma boa tarde a ele.
Olhares atraidos a outras partes do instituto, ou melhor, a qualquer parte do IFMA em que não estivessem estáticos os quatro estudantes desejando-lhe um tarde tranquila (aproximadamente 6 minutos de felicitações sem resposta).
Não vejo possibilidade de nos tornarmos referência em educação a nível nacional, uma vez que nem mesmo o Diretor Geral se posiciona como referência aos alunos, além de não demonstrar o mínimo que seja de educação.
Um simples e singelo cumprimento. Boa tarde. Pode parecer bobagem ou exagero, mas são os pequenos atos que fazem a grande diferença.



Por: Bárbara César

terça-feira, 1 de junho de 2010

Corrupção sob ângulos diferentes

O texto a seguir se trata da síntese dos textos:Corrupção como sistema (Jerri Coelho), Corrupção e Poder(Luiz Francisco de Souza) e Corrupção e Controle(Francisco Carlos Da Cruz Silva); respectivamente Textos I,II e III mencionados abaixo.

"A sociedade consumista favorece a corrupção", é o que diria Gherardo Colombo, integrante da Operação Mãos Limpas, sobre crime organizado. E é o que de fato acontece, uma vez que quanto mais se compra, mais se estimula o sistema do capitalismo e consequentemente ocorre o fortalecimento da concentração de renda na mão de poucos. Em outras palavras, o sistema neoliberal defendido por Adam Smith no fim do século XVIII, a fim de emancipar a economia de qualquer dogma externo a ela mesma, defende indiretamente a oligarquia, uma vez que sem a interferência do Estado nas atividades econômicas, o comércio é regido pelas leis de mercado, ou seja, pelas leis da oferta e da procura.

O texto de Jerri Coelho, Chefe da Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul, define a corrupção como um sistema que pode se tornar existente em qualquer processo de organização de nível social e tem como causa diversos fatores, tais como elementos pscicológicos, políticos, sociais e históricos. Desta forma faz uma analogia com organismos vivos que não estão imunes a doenças, assim como um sistema organizado não está imune ao germe da corrupção.

Jerri percebe e admite que a existência da corrupção é fator que se deve, além da destituição da ética na política e da administração em função de interesses pessoais, também à falta de devida gestão e de transparência às decisões.

Já o segundo texto- Corrupção e Poder- defende o fato de que só é possível combater a corrupção através da radical transformação na estrutura do poder. É notória a crítica do autor à política de mercado que torna possível a exploração da força de trabalho do proletário como mecanismo para se tornar tangível a satisfação do objetivo capitalista, ou seja, a mais-valia, o lucro. Assim percebe-se o que é defendido no primeiro parágrafo desta explanação, como fator comum entre os textos I e II.

Luiz Francisco de Souza- autor desse segundo texto- cita também a utilização de trustes e cartéis, o que suprimem a concorrência entre as empresas, restringindo o leque de opções dos consumidores, o que seria uma exploração dos mesmos.

Estou interessado em boa política. Kyoto, eu pensei, era má política, disse o ex-presidente do EUA George W. Bush ao se referir ao protocolo de Kyoto no ano de 2007. Porém, o que muitos não sabem é o que estava por trás desta afirmação. O Protocolo de Kyoto estabeleceu metas para que os países industrializados reduzissem a emissão de CO2 o que colaboraria com o equilíbrio do efeito estufa no globo. Bush não tinha interesses em assinar o tratado, uma vez que seus maiores financiadores quando se trata de campanha política eram empresas e indústrias potencialmente emissoras de poluentes, o que resultaria na redução dos seus lucros. Ou seja, era financiado por empresas privadas, o que é duramente criticado no texto II.

Assim como no texto I, medidas preventivas devem ser tomadas como, por exemplo, a adoção de devida gestão e ética na política. É possível notar também a correlação entre os textos I e II no que diz respeito à solução da epidemia da corrupção como sendo total extinção de latifúndios e de grandes capitais privados, o que resultaria na extinção da oligarquia. Isto deve ocorrer através principalmente da reforma agrária, ou seja, da divisão dos grandes latifúndios para com os pequenos camponeses, mais ou menos como era defendido por Charles Fourier na criação dos Falanstérios, no Socialismo Utópico. Porém há controvérsias entre os Socialistas Utópicos, pois não há como existir uma sociedade justa e igualitária em uma sociedade regida por um sistema capitalista, uma vez que o capitalismo visa à maior lucratividade possível.

O texto II faz também faz ferrenha crítica ao Crime do colarinho branco, que seria o causador de imenso abismo entre ricos e pobres no Brasil.

O terceiro texto diverge dos anteriores exceto pelo fato de abordar a mesma temática: a corrupção.

Trata da criação de uma Comissão Especial destinada a averiguar processos de corrupção na administração pública brasileira. Foram constatadas diversas formas de corrupção como, por exemplo, a corrupção resultante do patrimonialismo, ou seja, não distinção entre o público e o privado, corrupção como fenômeno social, corrupção no pagamento do funcionalismo público federal, relação da corrupção e práticas patrimoniais como sendo resultado da cultura do estado brasileiro, etc.

Por: Bárbara César